Um dia na Broadway
Billy Bond faz homenagem aos grandes musicais americanos em Um Dia na Broadway, que reestreia no Teatro Claro dia 11 de janeiro 2025
Com 32 artistas em cena, o espetáculo reproduz a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos com figurinos e cenários grandiosos
São eles: Priscila, Evita, Chicago, Grease, Les Miserable, Mary Poppins, A Bela e a Fera, Fantasma da Ópera, Cats e Mamma Mia
Uma homenagem aos grandes musicais estadunidenses, Um Dia na Broadway volta em cartaz a partir do dia 11 de janeiro às 20hs no Teatro Claro Mais SP, em São Paulo. A temporada é curtíssima e vai até dia 22 fevereiro.
Depois de quase 15 anos encenando clássicos do universo infantil, o diretor e músico Billy Bond – há mais de 30 anos no Brasil, à frente da Black & Red Produções – volta a montar espetáculos adultos.
Billy Bond aposta no encantamento dos brasileiros por Nova York, por isso, reproduz o espírito da cidade em cena. Com isso, o diretor quer agradar quem já conhece e ama a metrópole e os que nunca estiveram por lá, mas sonha visitá-la.
Para levar o público a essa viagem, o espetáculo cria uma ambientação característica: um painel com 160 metros de tiras de luz de LED que reproduz pontos turísticos clássicos, como a Times Square, a Broadway, a Estátua da Liberdade, Wall Street, o Harlem, o Empire State, o Metrô e o Grand Central Station.
O espetáculo conta com direção geral e dramaturgia de Billy Bond e Andrew Mettine, adaptação de Bond e Lilio Alonso, direção musical e arranjos de Bond e Villa, direção de cena de Marcio Yacoff, coreografia de Italo Rodrigues, cenário de Marcelo Larrea e figurinos de Paula Canterini e Feliciano San Roman. Além disso, em cena estão 32 pessoas, entre atores, cantores e bailarinos e técnicos.
A história começa com a chegada de uma família de férias em Nova York. Acompanhado pelos filhos, um casal viaja para Nova York a fim de comemorar o aniversário de casamento na cidade onde se conheceu e se apaixonou. Logo há um desencontro e as crianças se perdem dos pais no Metrô da Grand Central Station.
A partir de então, na tentativa de reencontrá-los, os irmãos se aventuram por lugares onde acreditam que encontrarão o casal. Sabem que os pais são fanáticos por teatro, portanto, na busca, visitam os teatros da Broadway e assistem trechos de musicais clássicos.
Na plateia, o público acompanha a saga da família e se delicia com as cenas concebidas por Billy para reproduzir a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos, em imagens, figurinos, cenários e músicas cantadas ao vivo.
São eles: Priscila (ao som de It’s Raining Men), Evita (Don’t cry for me Argentina), Chicago (All that jazz), Grease (Summer Night), Les Miserable (One day more), Mary Poppins (Supercalifragilistic), A Bela e a Fera (Beauty and beast) Fantasma da Ópera (The Phantom of the Ópera), Cats (Memories) e Mamma Mia (Dancing Queen).
E, no decorrer dessa trama, um personagem entra em cena para ajudar a contar sua história. Trata-se do próprio George Michael Cohan, artista identificado como um dos primeiros a fazer espetáculos musicais nos Estados Unidos.
Como não pode faltar nas montagens do diretor, a encenação conta com números aéreos, levitação e outros truques e efeitos especiais. Para dar a sensação de 3D, Billy explica, o espetáculo mescla dois cenários, um virtual (composto por imagens de NY em 4K) e outro físico. Outro destaque é o sistema de som Surround, que envolve toda a plateia.
Além disso, para que tudo saia como o diretor concebeu, uma equipe de dez profissionais trabalha há meses na computação gráfica. “A reprodução dos espaços da cidade tem de ser fiel”, exige o diretor!
Sobre Billy Bond – há 30 anos de Brasil
Nascido com o nome de Giuliano Canterini, em Lá Spezia, na Itália, Billy Bond fez carreira na Argentina, onde morou por mais de 15 anos e foi sucesso no mundo do rock’n’ roll na década de 70. No fim dos anos 60, Bond lotava espaços em meio à ditadura na Argentina com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop, alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época.
Chegou ao Brasil em 1974, diretamente no Rio de Janeiro e, depois, estabeleceu-se em São Paulo, onde mora atualmente. Aqui foi cantor da banda punk Joelho de Porco, dirigiu o primeiro show de Ney Matogrosso após a saída dos Secos & Molhados e produziu o show da banda Queen no estádio do Morumbi, em 1981.
Precursor dos musicais de grande porte, assinou a direção-geral da versão brasileira de Rent em 1999. São mais de 30 títulos na bagagem, entre eles, O Beijo da Mulher Aranha, Os Miseráveis e After de Luge, entre outros. A partir dos anos 2000, Billy sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação.
Assim, depois de 2004, direcionou seu foco de interesse para revisitar e homenagear clássicos de todos os tempos da Literatura Infantil. A primeira foi montagem foi O Mágico de Oz, prestigiada por um público superior a um milhão e 800 mil espectadores em toda América Latina. O segundo espetáculo, Pinóquio – o Musical, estreou em 2006 e foi aplaudido por mais de 900 mil pessoas no Brasil. Em seguida, foram apresentadas as montagens de A Bela e a Fera, Peter Pan, Branca de Neve, Cinderella, A Bela Adormecida, Alice no País das Maravilhas, entre outros.
Classificação
Livre
Horário
Sex e Sáb 20h | Dom 18h
Data
11 de Janeiro a 22 de Feveiro